Polícia Deputado federal do AM e empresários são alvos de Operação SERONATO por corrupção e lavagem de dinheiro Por No Amazonas é Assim Publicado em 15 de maio de 2020 1 min - tempo de leitura 247 Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe no Pinterest Compartilhe no Linkedin A Polícia Federal (PF) no Amazonas, deflagrou na manhã desta sexta-feira (15), a Operação SERONATO, inaugurando a fase ostensiva de dois Inquéritos Policiais instaurados em janeiro e maio de 2019, respectivamente, para investigar as possíveis práticas de crimes como corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Deputado federal do AM e empresários são alvos de Operação SERONATO – Imagem: Divulgação Foram cumpridos, em Manaus, 6 (seis) mandados de busca e apreensão, todos, expedidos pelo Juiz da 2ª Vara Criminal Federal da Seção Judiciária do Estado do Amazonas. São investigados um delegado de Polícia Federal, atualmente licenciado, e dois dos seus familiares, além de dois empresários e da ex-sócia de uma das empresas envolvidas. As provas da materialidade delitiva e indícios de autoria colhidos ao longo do primeiro Inquérito Policial indicam que o policial federal teria se prevalecido do cargo ao fazer mau uso das informações obtidas durante a investigação que culminou com a Operação Udyat, deflagrada no ano de 2012, para viabilizar, de forma indevida, o agenciamento da venda de uma empresa pertencente a sua mãe pelo valor de R$500.000,00 (quinhentos mil reais). Por meio da segunda investigação criminal a Polícia Federal pretende esclarecer sobre as possíveis ocorrências de crimes de falsidade, favorecimento em razão do cargo e lavagem de dinheiro, em relação a fatos que envolvem a subcontratação, realizada por um consórcio de empresas que atuou na construção do Aeroporto Internacional de Manaus/AM, para que a empresa registrada em nome da mãe do policial federal, executasse o paisagismo do aeroporto, pelo valor de R$1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais). O nome da operação é uma alusão às suspeitas de que um dos investigados teria se prevalecido do cargo policial para cometer fatos que tinha por dever reprimir. Por: Comunicação Social – Superintendência Regional da Polícia Federal no Amazonas