Política Discussão acalorada na CMM sobre legislação do porte de armas Por Marcus Pessoa Publicado em 28 de novembro de 2017 2 min - tempo de leitura 10 Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe no Pinterest Compartilhe no Linkedin Na manhã desta última segunda-feira (27), os vereadores Sassá ‘da Construção Civil’ (PT) e Chico Preto (PMN) se digladiaram em um bate boca quente durante sessão da Câmara da Municipal de Manaus (CMM) sobre legislação acerca de armamentos e porte de armas. Os vereadores Sassá da Construção Civil (PT) e Chico Preto (PMN) bateram boca no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM) / Foto : Divulgação A discussão veio à tona enquanto o Sassá e o Chico Preto discutiam sobre o assassinato do advogado Wilson Justo dentro da casa de show Porão do Alemão, ocorrido no último final de semana em Manaus.incidente do último final de semana e levantou novamente a questão da legislação sobre o porte da arma. Na tribuna, Sassá da Construção afirmou que a Câmara Municipal não tem legitimidade para legislar a respeito de desarmamento de policiais. “Isso é lei federal. Não vamos mudar a lei. Isso é para o Senado. Essa lei de desarmar o policial, bandido vai entrar e assaltar todo mundo lá dentro”, disse. “A gente não pode criar lei para dar mídia para as pessoas lá fora. Ninguém aprova lei municipal”. Sassá continuou o discurso dizendo ser a favor de armamento para cidadãos comuns. “Se a população tivesse armada, não tinha a quantidade de assaltos que temos hoje. Desarma o pessoal de bem e deixa o bandido armado. Meu partido é contra o armamento, mas eu sou a favor”. Chico Preto se manifestou afirmando que as propostas apresentadas não se tratam de desarmar policiais. “Não vi nenhum vereador na tribuna dizer que quer proibir o uso de arma por policial. O que se está discutindo é a CMM com a sua legislação municipal discutir o consumo de bebida alcoólica por quem está armado”, falou Chico Preto. “Às vezes a gente precisa ser didático, porque tem gente que não entende. Sou contra se tirar a arma de policial, a discussão é outra. A Câmara não pode, por exemplo, legislar sobre violência contra mulher, mas podemos fazer a discussão. Já aprovamos outras leis sobre consumo de bebida. É uma discussão que precisamos enfrentar”, comentou. Logo depois, Sassá foi até a bancada de Chico Preto e houve uma discussão mais forte. O bate boca precisou ser apartado pelo vereador sargento Bentes Papinha. “Bater boca dependendo do que acredita, é normal. Eu precisava fazer uma intervenção para que as colocações do vereador Sassá não desvirtuassem o debate”, comentou Chico Preto. MANAUS 13.02.17VEREADOR SARGENTO BENTES (PR) DISCURSA NA SESSAO PLENARIA DA CAMARA MUNICIPAL DE MANAUS (CMM).FOTO:TIAGO CORREA/CMM Fonte : A Crítica / No Amazonas é Assim