Agenda Cultural Projeto Pavulagi lança edição em (des)celebração ao Dia do Índio Por Marcus Pessoa Publicado em 16 de abril de 2019 5 minutos lido 27 Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe no Pinterest Compartilhe no Linkedin Somos Artista e protestamos com ARTE. Isso não é uma comemoração. Não há o que comemorar. Este é um levante em forma de experiência. Nos alegramos com o conhecimento que os “parentes” deixaram pra gente e temos sede de mais conhecimento. Inspirados pela música de Jorge Menezes e eternizada por Baby Brasil, “Todos dia era dia de índio” é o tema da festa que vai apresentar dados sobre o genocídio indígena, os dados territorialistas e claro os serviços ambientais que os povos originários entregam em suas atuais áreas protegidas e suas belezas. O evento conta com 4 Djs e 2 Bandas se revezando durante 6 horas de evento. A chegar, os interessados poderão beber Çapo feito de pó de guaraná de Maués cortesia da casa. Durante a noite será servido o tradicional Caldo de Piranha presente em todas as edições e cortesia do projeto Pavulagi. Drinks especiais serão oferecidos com cachaças e cervejas artesanais inspiradas nas ervas tradicionais. Teremos pinturas corporais indígenas com jenipapo e urucum para quem se sentir a vontade de se sentir índio pelo menos na pele e no grafismo. Exposição “XAM NICO” de Diego Batista (Arte em tela e Vídeos Mapping) Programação Visual Mapping com Rodrigo Duarte. A dança fica por conta da cantora e dançarina Luana Marajó do Pará. QUEM SE IMPORTA VAI! SOBRE O PROJETO PAVULAGI Projeto concebido pelo dj/produtor Pedro Cacheado e Marcelo Nakamura, Pavulagi – A Festa do Orgulho Caboclo quer fazer um banzeiro cultural em águas urbanas, bebendo na origem dos grandes mestres e modernizando tradições até pouco tempo esquecidas. ATRAÇÕES MUSICAIS Dj Carol Amaral Como toda a boa geminiana, Carol é multitarefa. Advogada durante o dia, DJ à noite, começou a produzir e tocar em eventos do cenário alternativo de Manaus, em parceria com amigos. Seus sets possuem uma identidade própria. Ritmos que não podem faltar? Pop nacional e internacional, indie alternativo, hip-hop, trap e brega funk. Banda Mady & Seus Namorados O projeto foi criado pelo músico e produtor Jefferson Mady. Nascido na cidade de Manaus, nas apresentações conta com amigos que possuem fortes afinidades musicais como Amado Batista e Teixeira de Manaus. Mady e seus Namorados lançaram seu primeiro disco intitulado ”Canções e Litrões” em 2017, com todas músicas e arranjos feitos por Mady em uma única tarde ensolarada de Manaus. Prodígios esses meninos, e todos lindos. Dj M Beats Envolvido com a música desde o início dos anos 2000, Markito Rock iniciou a tocar profissionalmente no ano de 2010 como trompetista da banda Alaídenegão. Pesquisador nato dos talentos do cenário alternativo independente, logo passou a colecionar discos, o que o tornou um entusiasta do universo dos discos de vinil e também despertou o interesse pelas discotecagens. Dezembro de 2016 foi o ano que começou a fazer suas primeiras mixagens e desde então atua no cenário local em festas, feiras culturais e casas de show da cidade com repertório bastante diversificado cheio de grooves e brasilidades. Dj Carol Blois Carol Blois aparece na cena cultural manauara com discotecagem 100% vinil e inspirada nas Cremosas Vinil, grupo de mulheres Dj’s de SP. Com toques de soul, funk e grooves black que estão sempre em seus “sets”, ainda encontra tempo para pesquisa de discos brasileiros com influência da música negra das gringas. A Djane busca conhecer novas e antigas vozes femininas e com gosto pelas músicas que fazem swingar. Chama pra pista! Banda Los Matrinxãs Inspirada na música amazônica e formada para desenvolver trabalho musical baseado na textura poética e rítmica regional, surge em agosto de 2018 a banda Los Matrinxãs. Projeto de jovens músicos manauaras que se conheceram através do convívio na cena musical e cultural da cidade. Tem como integrantes: Ranyelle Araújo na bateria, Filipe Corrêa na guitarra e Victor Félix na voz. Los Matrinxã tem repertório animado que deixa todo mundo alto astral num mexidão que mistura carimbó, guitarrada, cumbia, beiradão, boibumbá e outros ritmos e elementos do norte com músicas autorais e interpretando grandes compositores como: Dona Onete, Pinduca, Oseas da Guitarra, Teixeira de Manaus. Dj Pedro Cacheado Com linhas de baixo grooves, numa dialética entre beat e uma explanação sensorial que percorre o african beat, mangue-beat, tecnobrega, cumbia, carimbó, hip-hop e os ritmos latinos, Dj Pedro Cacheado propõe um set dançante. Tudo isso traduzidos em faixas, que tem como ponto de partida as batidas eletrônicas com muitos grooves, samples de jazz e nudisco se misturam em uma sequência onde cada música se completa e ao mesmo tempo dá uma nova direção em seu set. Pedro Cacheado tem uma pesquisa vasta que são os ritmos latinos e sua influência na música brasileira. Busca entregar uma paisagem sonora do espírito festivo dos povos do sul e o que essa alquimia faz com o sangue latino-americano. SERVIÇO PAVULAGI Ed. Afroameríndios 18 de Abril – 20:00 Quinta-feira, véspera de feriado. Aldeia em festa, nosso grito, nossa tribo. DJS Carolina Blois Carol Amaral Markito Rock a.k.a M.Beats Pedro Cacheado BANDAS Mady e Seus Namorados Los Matrinxãs PARTICIPAÇÕES MAIS QUE ESPECIAIS Luana Marajó ARTES VISUAIS E VIDEO MAPPING Rodrigo Duarte feat EXPOSIÇÃO “XAM NICO 2.0” de Diego Batista INGRESSOS ANTECIPADOS https://www.sympla.com.br/pavulagi—especial-afroamarindios__495150 >>R$10,00+tarifa Sympla ou R$10,00 Curupira Mãe do Mato (COM DIREITO AO FAMOSO CALDO DE PIRANHA E ENTRADA FACILITADA) >>R$15,00+tarifa Sympla (COM DIREITO A COPO EXCLUSIVO DA FESTA, ENTRADA FACILITADA e o FAMOSO CALDO DE PIRANHA PRA LEVANTAR O ASTRAL) INGRESSO NA PORTA >>R$15,00 LOTE 1 >>R$20,00 LOTE 2 MÚSICA TEMA Curumim chama cunhatã que eu vou contar Cunhatã chama curumim que eu vou contar Curumim, Cunhatã Cunhatã, Curumim Antes que os homens aqui pisassem nas ricas e férteis Terraes Brasilis Que eram povoadas e amadas por milhões de índios Reais donos felizes da terra do pau Brazil Pois todo dia e toda hora era dia de índio Mas agora eles tem só um dia Um dia dezenove de abril Amantes da pureza e da natureza Eles são de verdade incapazes De maltratarem as fêmeas Ou de poluir o rio, o céu e o mar Protegendo o equilíbrio ecológico Da terra, fauna e flora pois na sua historia O índio é exemplo mais puro Mais perfeito mais belo Junto da harmonia da fraternidade E da alegria, da alegria de viver Da alegria de amar Mas no entanto agora O seu canto de guerra É um choro de uma raça inocente Que já foi muito contente Pois antigamente Todo dia era dia de índio Todo dia era dia de índio Compositores: Jorge Menezes Letra de Curumim Chama Cunhatã Que Eu Vou Contar (Todo Dia Era Dia de Índio) © Warner/Chappell Music, Inc