Internacional Protestos na Venezuela já fizeram dois mortos e dezenas de feridos Por No Amazonas é Assim Publicado em 2 de maio de 2019 1 min - tempo de leitura 13 Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe no Pinterest Compartilhe no Linkedin Os protestos dessa quarta-feira (1º) na Venezuela levaram à morte de uma mulher, depois de, no dia anterior, ter morrido um jovem em Aragua. O segundo dia consecutivo de manifestações teria ainda deixado quase 50 pessoas feridas mas, de acordo com o Serviço Municipal de Saúde, todas estão fora de perigo. As manifestações poderão continuar nesta quinta-feira (2). Manifestação contra o governo de Nicolás Maduro, e para comemorar o Dia Primeiro de Maio, em Caracas. / Foto: Manaure Quintero/REUTERS Jurubith Rausseo, de 27 anos, morreu numa clínica depois de ter sido atingida na cabeça por uma bala durante os protestos. A informação é da organização não governamental Observatório Venezuelano de Conflito Social. Juan Guaidó confirmou essa morte em sua página no Twitter. “Comprometo-me a fazer com que a morte de Jurubith Rausseo, de apenas 27 anos, numa sala de cirurgia, pese a quem decidiu disparar contra um povo que decidiu ser livre”, afirmou. Me comprometo a hacer que la muerte en quirófano de Jurubith Rausseo, de sólo 27 años, le pese a quienes decidieron disparar contra un Pueblo que decidió ser libre. Esto tiene que parar y los asesinos tendrán que hacerse cargo de sus crímenes. Pondré mi vida en que así sea. — Juan Guaidó (@jguaido) 2 de maio de 2019 “Isso tem de parar, e os assassinos terão de ser responsabilizados pelos seus crimes. Dedicarei a minha vida a que assim seja”, acrescentou o presidente interino do país. Crise A Venezuela vive enorme tensão política desde janeiro deste ano, quando Maduro tomou posse de um novo mandato que não é reconhecido pela oposição e por parte da comunidade internacional. Guaidó se autoproclamou presidente de um governo interino, que conta com o apoio de mais de 50 países. Paralelamente, o país sul-americano vive a pior crise econômica de sua história, o que gera protestos diários para denunciar a escassez severa de alimentos e remédios e a péssima prestação de serviços públicos. *Com informações da Agência Brasil