Famosos e TV Saiba a verdadeira história sobre como o cantor Roberto Carlos perdeu a perna Por Emerson Tahan Publicado em 12 de setembro de 2018 1 minutos lido 706 Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe no Pinterest Compartilhe no Linkedin A primeira tragédia pessoal vivida pelo cantor Roberto Carlos foi aos 6 anos de idade. O rei da música brasileira sofreu um acidente em uma linha férrea, localizada na cidade de Cachoeiro de Itapemirim, na qual estava em festa. Foto: Divulgação No dia 29 de julho de 1947, dia de São Pedro, Roberto Carlos foi atropelado por uma locomotiva a vapor e parte de sua perna direita precisou ser amputada. Ele estava com uma colega de escola na plataforma da estação. O trem se aproximou e a professora puxou a menina temendo que ela caísse. Roberto Carlos estava de costas para os trilhos, se desequilibrou e acabou caindo. Foto: Divulgação Ele precisou usar muletas até os 15 anos de idade, quando recebeu sua primeira prótese. Essa é uma canção na qual o rei fala sobre o acidente: O Divã Roberto Carlos Relembro a casa com varanda Muitas flores na janela Minha mãe lá dentro dela Me dizia num sorriso Mas na lágrima um aviso Pra que eu tivesse cuidado Na partida pro futuro Eu ainda era puro Mas num beijo disse adeus. Minha casa era modesta mas eu estava seguro Não tinha medo de nada Não tinha medo de escuro Não temia trovoada Meus irmãos à minha volta E meu pai sempre de volta Trazia o suor no rosto Nenhum dinheiro no bolso Mas trazia esperanças. Essas recordações me matam Essas recordações me matam Essas recordações me matam Por isso eu venho aqui. Relembro bem a festa, o apito E na multidão um grito O sangue no linho branco A paz de quem carregava Em seus braços quem chorava E no céu ainda olhava E encontrava esperança De um dia tão distante Pelo menos por instantes encontrar a paz sonhada. Essas recordações me matam Essas recordações me matam Essas recordações me matam Por isso eu venho aqui. Eu venho aqui me deito e falo Pra você que só escuta Não entende a minha luta Afinal, de que me queixo São problemas superados Mas o meu passado vive Em tudo que eu faço agora Ele está no meu presente Mas eu apenas desabafo Confusões da minha mente. Essas recordações me matam Essas recordações me matam Essas recordações me matam Essas recordações me matam.