Internacional Vídeo: Dois asteroides passam “tirando fino” da Terra Por No Amazonas é Assim Publicado em 29 de abril de 2020 3 min - tempo de leitura 2,037 Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe no Pinterest Compartilhe no Linkedin Na manhã desta quarta-feira (29) O asteroide 1998 OR2 passou muito próximo da Terra. A rocha do espaço com dois quilômetros de comprimento, chegou a uma distância de 6,3 milhões de quilômetros, mais de 16 vezes a distância de uma viagem até a Lua. Vídeo: Dois asteroides passam “tirando fino” da Terra – Imagem: Divulgação O 1998 OR2 foi descoberto pelo programa de rastreamento do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra, da Nasa, em julho de 1998, e é classificado pelos cientistas como “potencialmente perigoso” por existir um pequeno risco de, ao longo de milênios, a órbita dele ser alterada e ocorrer uma colisão com o planeta. De acordo com a Nasa, são raras as vezes que um asteroide de grande porte passe tão perto. A estimativa é que o OR2 se aproxime do planeta em 2079, quando chegará a apenas quatro vezes a distância da Terra até a lua. Vídeo: Dois asteroides passam “tirando fino” da Terra – Imagem: Divulgação Durante essas passagens, os astrônomos aproveitam essas para realizar estudos mais detalhados. Devido ao grande tamanho, essas rochas refletem mais luz e são mais fáceis de serem observadas pelos telescópios. Apesar da relativa proximidade, os pesquisadores da Nasa afirmam que é improvável que a Terra sofra um impacto, mas que seguem monitorando o espaço para antecipar possíveis situações de risco. E enquanto todos estavam “de olho” no asteroide 1998 OR2, que passou por nós nesta terça-feira (28) a uma distância de 6,3 milhões de km, outra rocha menor passou praticamente “raspando” por nosso planeta. Vídeo: Dois asteroides passam “tirando fino” da Terra – Imagem: Divulgação Entretanto, em nenhum momento nós ou nosso planeta estivemos em perigo. Segundo Lindley Johnson, Diretor de Defesa Planetária da Nasa, “asteróides pequenos como o 2020 HS7 passam em segurança pela Terra algumas vezes por mês. Ele não representa ameaça, e mesmo que estivesse em rota de colisão, é pequeno o bastante para ser desintegrado por nossa atmosfera”, afirmou.